As transações de compra e venda de imóveis usados aumentaram 60% nas imobiliárias do estado de São Paulo na primeira quinzena de agosto, na comparação com as duas últimas semanas de julho. Os dados foram levantados pelo Secovi-SP e divulgados pela Agência Brasil.
Este foi o melhor resultado para o mercado imobiliário desde o início de abril. E vem ao encontro do que aponta outra pesquisa, desta vez mais no campo dos anseios da população.
O estudo da Raio-X FipeZap mostra que a intenção de compra de imóveis vem crescendo. Para se ter ideia, 43% dos entrevistados afirmam que têm intenção de comprar um imóvel nos próximos 3 meses. É o maior percentual de intenção de compra desde 2014. E uma pesquisa da Datastore vai além e sugere que há um universo de 11 milhões de famílias de olho na casa própria para os próximos 24 meses.
Entre os fatores que podem explicar esses números estão a redução das taxas de juros do crédito imobiliário, o aumento no número de lançamentos e a expectativa de queda nos preços.
Os índices, é claro, são bastante animadores para o mercado imobiliário brasileiro, mas, ainda que seja uma ótima notícia, significa que os proprietários de imóveis precisam estar preparados para entrar nessa “disputa”. A ideia deste artigo é justamente apontar 4 motivos que desvalorizam um imóvel e como solucionar isso.
1. Falta de manutenção
É natural que um imóvel belo e bem-cuidado aos poucos comece a ganhar contornos que o depreciam caso não sejam feitos manutenção e reparos periódicos. E este é o primeiro quesito que desvaloriza um imóvel.
Portanto, é importante acompanhar o estado geral da propriedade, prestar atenção naquilo que aparece apenas no contato visual e, se preciso, fazer uma reforma. Paredes descascadas, emboloradas e com pintura antiga criam más impressões. O mesmo acontece com pisos marcados, opacos ou riscados.
Depois, deixar torneiras, ralos, vasos sanitários e parte elétrica em perfeito funcionamento é essencial.
2. Problemas com documentação
Se a documentação estiver incompleta ou irregular, este será um grande empecilho na hora de negociar seu imóvel e, certamente, fará com que seja desvalorizado. Portanto, informe-se sobre quais são as pendências antes de fechar o negócio, faça a regularização do imóvel ou deixe claro ao comprador o que precisa ser feito, de maneira a mitigar o processo burocrático que ele terá.
3. Excesso na decoração
Pode até parecer que não, mas a decoração influencia na desvalorização de um imóvel. Cores muito fortes, excesso de objetos ou desorganização que mostre falta de espaço podem causar má impressão no comprador.
A boa notícia é que esse erro é o mais fácil – e barato! – de se evitar. Basta deixar o imóvel com o aspecto mais “clean” possível, com cores neutras e móveis discretos. Se a decoração for clássica e de bom gosto, pode inclusive ganhar pontos, pois o comprador acaba “se projetando” naquele espaço como já sendo seu.
4. Ausência de parcerias
Vamos supor que haja dois apartamentos à venda em um mesmo condomínio. Um deles é avaliado por equipe especializada, que estuda a movimentação do mercado e os investimentos públicos para a sua região. É anunciado para as pessoas certas, cujos perfis procuram exatamente aquele tipo de propriedade.
Já o segundo é avaliado conforme a cabeça do proprietário e anunciado nas redes sociais dele e dos amigos. Ele não faz um estudo de perfil, agenda visitas com todo mundo e não consegue discernir quem tem real interesse ou apenas curiosidade.
Qual você acha que tem mais chances de venda? O primeiro, é claro. Portanto, é de extrema importância fazer as parcerias certas para que seu imóvel não seja desvalorizado — seja por causa do preço ou do excesso de visitas.
São essas parcerias também que irão se ater à qualidade das imagens do imóvel, bem como à descrição dos anúncios. Elas fazem toda a diferença na hora de atrair compradores.
Aliás, se você quer vender seu imóvel, cuidado para que não seja desvalorizado em um momento tão oportuno como agora. Fale conosco!
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