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7 dicas para universitários na hora de escolher seu imóvel


Foto: ArthurHidden | freepik

Para os vestibulandos, janeiro e fevereiro são aqueles meses do ano em que o coração acelera mais forte. Afinal, as listas de aprovados das principais universidades do País começam a ser divulgadas e a ansiedade – e agonia – para que seu nome esteja em uma delas é grande.


Durante essa espera, ao perguntar para esses jovens onde irão morar caso sejam aprovados, a resposta é praticamente a mesma: “Deixa eu passar que aí vai ser só alegria, onde vou morar pouco importa”. Mas, nós sabemos que não é bem assim.


Se nesse momento a tão almejada aprovação parece eliminar qualquer preocupação futura, depois de ter o nome na lista e a adrenalina baixar, onde morar certamente será a primeira preocupação. E, pode ter certeza, a região, o imóvel e a companhia que escolher serão determinantes para que sua vida universitária valha – ou não – a pena.


Para que essa preocupação não assombre a conquista, iremos te ajudar! Como você terá pouquíssimo tempo entre a aprovação e a mudança definitiva para sua nova cidade, fique ligado nessas 7 dicas.


1. Não tenha pressa

Essa primeira dica é crucial, então vamos frisar mais uma vez: não tenha pressa. Sabemos que o universitário não vê a hora de ter um cantinho para chamar de seu, ter seus próprios móveis – mesmo que usados ou doados —, organizar sua própria geladeira.


Mas, lembre-se que praticamente todo contrato imobiliário tem duração de 1 ano. Ou seja, a não ser que não veja problema em arcar com multa contratual, terá que permanecer no mesmo imóvel por pelo menos 1 ano. E confiem: 1 ano é muito tempo para quem está infeliz com o apartamento, com a região, com o companheiro de república, tendo que pegar dois ônibus para ir ao supermercado ou até mesmo à faculdade.


2. Colha – muitas! – informações

Em tempos de internet, ficou muito mais fácil pesquisar, olhar as regiões por mapas, conversar com outros moradores. Então, aproveite enquanto não precisa voltar a estudar e busque por informações. Quanto mais, melhor. E quais são as pessoas que mais podem te ajudar nesse momento? Aquelas que já passaram por isso, claro.


Converse com veteranos, pergunte quais são as melhores regiões da cidade, como é a segurança para universitários, como funcionam as linhas de ônibus, etc. Nos tópicos a seguir falaremos mais sobre quais aspectos considerar, mas é importante relembrar: não tenha pressa. Considere se hospedar em uma pensão, hotel ou até mesmo no apartamento ou república de colegas por alguns dias para sentir o seu ritmo na nova cidade e na faculdade. Assim, conseguirá fazer uma escolha mais assertiva.


3. Avalie seus gastos


Foto: freepik

A mudança para uma nova cidade requer planejamento e, por isso, é importante avaliar todos os custos. O maior deles certamente será com o aluguel do imóvel. A primeira etapa, portanto, é colocar no papel quanto você quer – e pode – pagar de aluguel e condomínio.


Não se esqueça de verificar o que está incluso no valor do condomínio, como água, internet e gás encanado. Ter portaria 24 horas também pode ser um diferencial para quem preza por total segurança.


É claro que o cenário perfeito nem sempre corresponde às suas condições financeiras e, por isso, seu orçamento irá nortear a localização da sua nova moradia.


Apartamentos em regiões consideradas universitárias tendem a ser mais caros, por isso alguns estudantes procuram por outras opções. Mas sempre é importante considerar outros aspectos: se morar longe da faculdade, quanto terá que arcar em combustível ou transporte público? Ademais, ninguém quer chegar atrasado às aulas por conta do trânsito, do longo trajeto ou do ônibus que não passou, não é mesmo?


4. Atente-se à localização


Foto: freepik

Geralmente a primeira decisão dos estudantes é procurar um imóvel próximo à universidade. Por mais que esse pareça o pensamento mais lógico, uma vez que o principal trajeto do estudante será aquele entre sua casa e a faculdade, nem sempre essa é a melhor opção.


Isso porque muitos campus estão localizados afastados do centro urbano, em regiões ermas, longe de supermercados, farmácias, padarias, restaurantes, bares e, claro, festas.


Para que sua decisão fique mais fácil, procure fazer trajetos mentais: como eu irei ao supermercado ou até mesmo à rodoviária quando precisar visitar minha cidade natal? Se morar longe da faculdade, há transporte público por perto? Uma dica de ouro é: descubra onde a maioria dos universitários mora e alugue um imóvel nesta região.


5. Defina com quem morar

Morar sozinho, dividir o apartamento com um colega ou uma casa com várias pessoas? Os três cenários têm seus prós e contras e para tomar essa decisão deve ser levado em conta o perfil do universitário e seu planejamento financeiro.


Quanto mais pessoas dividirem o aluguel, a água, a conta de luz e a internet, mais barato fica. Portanto, morar em república geralmente compensa mais financeiramente, mesmo que as contas sejam mais caras e seja necessário rachar uma faxineira.


Mas, é sempre bom considerar a sua personalidade: você gosta de gente entrando em casa o tempo todo? Se importa com músicas e festas? Tem mania de limpeza e organização? Outros questionamentos também devem ser feitos para quem optar por morar sozinho: não se importa em não ter companhia? Dá conta de todos os afazeres da casa sozinho?


6. Procure uma imobiliária

Assim que tiver em mente a região onde morar e com quem pretende dividir o apartamento, procure uma imobiliária. Um corretor profissional e capacitado irá te ajudar a encontrar o imóvel adequado para suas necessidades, avaliando sua condição financeira e necessidades.


Mais que isso, ele certamente conhecerá a cidade muito bem e poderá te orientar quanto àquela região – ou até mesmo sugerir outra mais próxima e mais barata.


Ele fará um agendamento de visitas aos imóveis e passará a relação de documentos necessários. As garantias mais utilizadas são o fiador, que podem ser seus pais; o seguro fiança, que é a contratação de uma seguradora; e o caução, um depósito mínimo de 3x o valor do aluguel.


7. Cheque as instalações

Ao visitar os imóveis, não se esqueça de verificar se há rachaduras ou infiltrações e testar torneiras, descargas e fechaduras. Se houver alguma avaria, faça constar na vistoria do imóvel, para que não seja cobrado de você futuramente, quando precisar se mudar.


Gostou das dicas? Agora ficou mais fácil saber por onde começar a escolher seu novo lar, né? O processo exige planejamento e pode ser um pouco demorado, mas, se avaliar todos os critérios destacados, irá valer a pena. E, aí sim, é hora de curtir sua nova rotina universitária!

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