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Financiamento Caixa aproxima casal da “Casa dos Sonhos”: acompanhe o depoimento

Atualizado: 20 de mar. de 2018


Imagem: Freepik.com


Você sabia que aprender pelo exemplo é uma ótima maneira de tomar decisões mais assertivas?


Nesse post você conhecerá a história de Priscila e Felipe Palazzi. Juntos há 4 anos, foi em 2017 que eles tomaram a ousada decisão de morar juntos em uma casa que pudessem chamar de “sua”. Para isso, assumiram um financiamento Caixa para terreno e construção.


A escolha da melhor proposta foi a mais fácil das decisões, já que logo no início das pesquisas descobriram que apenas a Caixa Econômica Federal financia terreno e construção ao mesmo tempo.


Da decisão até o início da obra, foram aproximadamente 9 meses de dedicação até achar terreno adequado, aprovar o financiamento, fazer o projeto, aprovar o projeto, aprovar o projeto no banco, liberar o recurso para pagamento do vendedor do terreno e liberar o início da obra.


Ao longo do processo, outras questões foram surgindo. Muitas delas poderiam ter sido amenizadas se eles tivessem tido contato com pessoas que já passaram por situações semelhantes.


Pensando nisso, o Blog Juste Imóveis convidou o casal para compartilhar da experiência e ajudar você que também alimenta o sonho de construir a casa própria.


Acompanhe o depoimento de quem já vivenciou muitas dúvidas, inseguranças, alguns arrependimentos, mas também superações e boas surpresas.


Imagem: Arquivo pessoal


A pesquisa


“Sempre que surgia o anúncio de um novo empreendimento, apartamentos na planta, por exemplo, levantávamos a possibilidade de investir num lugar para morarmos juntos. Em 2016, começamos a pesquisar e estudar as melhores possibilidades para ter a casa própria.


A princípio desistimos de comprar um apartamento na planta porque achávamos que 2018, quando seria a entrega dos apartamentos que vimos na primeira vez, estava muito longe (risos). Em paralelo, vimos terrenos. Vimos ótimas opções em Salto, cidade vizinha, com preços melhores e metragens maiores. Ficamos inseguros de optar pela cidade vizinha e deixamos, inclusive, uma ótima oportunidade lá passar. Por final, o terreno valorizou bem e muito rápido”.


A escolha


“No início do ano passado, um amigo nos ofereceu um terreno e decidimos que queríamos construir a nossa casa. Nós ainda não tínhamos nenhuma informação sobre financiamentos de terreno e construção, então fomos atrás desse conhecimento para poder negociar, mas ele acabou vendendo antes.


O primeiro motivo que nos levou a tomar essa decisão foi o tempo que levava para a entrega do apartamento na planta. O segundo, é que os valores das casas prontas eram muito mais altos do que o que buscávamos, ou, quando compatíveis, em locais que não nos agradavam. Como não tínhamos recurso para pagar à vista, pensamos na tal história de que pagar aluguel é um dinheiro que não volta. Já no financiamento, estaremos pagando por algo que será nosso”.


As dificuldades


“Achar um terreno regular para financiamento, com um vendedor disposto a esperar a liberação - isso levou alguns meses, pois tivemos que fazer projeto e aprovar em vários lugares antes de assinar com o banco - e achar um agente de financiamento que nos passasse segurança durante esse processo foram nossas maiores dificuldades”.


O melhor local


“Além da documentação, dependendo do local escolhido - condomínios, por exemplo - existem regras de construção. Antes de fazer a proposta em algum terreno, nos informamos sobre esse padrão de construção pois precisávamos saber quanto seria necessário para construir na metragem e padrões exigidos. Afinal, com o financiamento de terreno e construção precisávamos saber se o recurso seria compatível para tudo.


Escolhemos o local que queríamos e quando finalmente achamos um terreno com documentação regular para o financiamento, fizemos a proposta sem nem ver o terreno - o que obviamente não recomendamos. Mas, nós sabíamos onde queríamos estar e isso não pesou naquele momento”.


Casa dos sonhos x Realidade


“Quando fomos fazer o projeto, descobrimos que para construir a casa térrea que pensamos, tudo ficaria mais caro pela necessidade de arrimos. No final, o arquiteto fez um projeto diferente, que minimizou esse detalhe do terreno. Ele aproveitou o que seria um problema para fazer uma casa bem melhor do que imaginávamos! Ficamos com um ótimo quintal, que nenhuma outra casa no condomínio tem, e um sobrado super moderno. São 3 dormitórios e um quintal, onde pretendemos fazer uma área gourmet com spa no futuro”.


Cronograma


“Nossa obra começou em novembro e deveria estar pronta em abril, mas nossa nova programação é para maio. Isso aconteceu porque fizemos um planejamento errado. Uma vez que o financiamento está aprovado, você precisa apresentar um cronograma onde coloca o percentual de cada etapa concluída, tipo de material que vai usar e até mesmo as marcas dos produtos. Ao longo do processo, o banco vai conferir se ele está sendo cumprido de acordo com o planejamento. Uma vez confirmada essa informação, ele te libera o recurso proporcional à etapa.


Atrasos podem impactar no pagamento do banco em, no mínimo, 30 dias. Nesse caso, se você não tiver um recurso para imprevistos como esse, a obra pode parar. Nós enfrentamos esse problema por duas vezes durante nossa obra por causa de um planejamento errado”.


Experiência


“Agora que estamos no meio do projeto, olhando para trás, certamente faríamos nosso cronograma da obra e nosso cronograma financeiro de uma forma diferente. Programaríamos para um gap mínimo de 60 dias entre as receitas das medições da caixa”.


Dicas


“Levando em consideração o que já passamos, nós indicamos que o cronograma financeiro seja feito por um arquiteto habituado a essa tarefa. De preferência, junto ao empreiteiro responsável, para que seja elaborado da maneira mais fiel possível à execução. Além disso, é importante pesquisar preços antes de finalizar essa planilha. Nem sempre a marca sugerida é a de preferência e a do bolso do cliente. Outro detalhe que pode fazer a diferença é programar o recurso inicial da melhor forma possível. Não pensar apenas em conseguir as melhores condições de compra do material, mas considerar a forma de pagamento, de maneira que não fique 100% dependente do recurso do banco para suprir eventuais atrasos”.


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