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Pandemia projeta busca por imóveis de temporada


Foto: freepik

A pandemia do novo coronavírus impactou praticamente todos os segmentos da economia, mas o setor de turismo foi um dos mais prejudicados — no Brasil e mundo afora.


As viagens internacionais praticamente cessaram em 2020 e as reservas em hotéis nacionais voltaram à (quase) normalidade somente alguns meses depois.


Esse cenário não só fez com que as empresas que vivem do turismo criassem alternativas, mas também mudou o comportamento dos próprios consumidores. E com isso surgiram novas possibilidades dentro do setor do turismo — e dos imóveis. Confira algumas delas!


Locações a longo prazo


Com o período de confinamento e instituição do home office, as pessoas mudaram suas percepções acerca do lar. A procura por novos imóveis cresceu — inclusive os de alto padrão —, o que deixou o mercado imobiliário bastante aquecido.


Quem não se mudou para um novo imóvel começou a buscar locais maiores nos centros urbanos para passar uma temporada. Essa foi a principal tendência vista pelo Airbnb: estadias de longa duração, acima de 28 dias, na mesma cidade em que a pessoa mora.


Houve crescimento de reservas de casas com 3 quartos (ou mais) durante a pandemia. Isso significa que as pessoas estão usando o serviço para fazer isolamento social. Mais de 80% dos anfitriões hoje aceitam reservas de longa duração.


Aluguel de férias


Esse tipo de modalidade já era conhecida dos brasileiros, mas não o foco de quem procurava uma agência de viagens. Agora a CVC, maior operadora de turismo do Brasil, incluiu o aluguel de férias em seu portfólio.


O serviço, que chegou ao Brasil em outubro, tem oferta de hospedagens no sul do País (Gramado, Bombinhas, Canela), no litoral do Estado de São Paulo (a partir de Riviera de São Lourenço), na Península de Maraú (BA) e na Praia do Forte (BA).


A aposta é em localidades com baixa ou nenhuma oferta hoteleira, mas com condomínios fechados.


Retomada de áreas históricas


A pandemia reduziu o fluxo de visitantes em cidades europeias como Lisboa e Barcelona e, consequentemente, houve queda nos aluguéis de curto prazo.


Por isso, muitos desses grandes centros estão aproveitando a oportunidade para trazer de volta esses imóveis localizados em bairros mais antigos e centrais para o mercado de aluguéis de longo prazo, para ocupação de moradores nativos.


Imóveis de temporada sob nova perspectiva


Foto: freepik

Todas essas novas tendências deram um novo olhar aos imóveis de temporada. Antes cobiçados — e muito disputados — somente em período de festas, feriados e confraternizações, agora as reservas são para estadias mensais.


Isso tudo está relacionado aos novos anseios dos consumidores, que viram durante o período de isolamento social a necessidade de estar em locais mais espaçosos, com jardins, piscina, entre outros atrativos — solução encontrada nos imóveis de temporada.


O próprio Airbnb aponta que desde maio houve um crescimento na procura por acomodações em destinos considerados hiperlocais, que não estavam no radar turístico e estão localizados até 300 quilômetros de distância de centros urbanos. Sorocaba foi uma das cidades que mais se destacou.


Investimento em imóveis de temporada


Quem é proprietário de imóvel de temporada relata que a demanda aumentou, mesmo com acréscimo no valor da diária. Há quem tenha faturado em sete meses de 2020 o mesmo montante de todo o ano anterior.


Se a queda dos juros e o cenário econômico incerto da pandemia colocaram os imóveis como a opção mais segura de investimento para diversificação de carteiras, os de temporada acabam sendo uma ótima forma de investir dinheiro e reverter fonte de renda.


Você já pensou nessa possibilidade? Aqui já demos algumas dicas de como é possível ganhar dinheiro com imóveis de temporada e mostramos que as chácaras localizadas na região de Indaiatuba surgem como excelente opção para quem busca conforto, praticidade, lazer e segurança. Vamos procurar o melhor negócio para você?

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